27 de março de 2012

Doença do carrapato

A doença do carrapato assusta a grande maioria dos donos de cachorros, principalmente devido ao baixo índice de sobrevivência. Não vou falar que a doença do carrapato, ou erlichiose, é transmitida por BLA BLA BLA...Eu acho que o mais importante para nós, donos não veterinários de cachorros, é saber identificar o doença no seu animal, pois, quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores as chances de recuperação. Já perdi 2 cachorros por causa dessa doença. Uma foi a Hanni, uma akita, de uns 11 anos de idade: ela estava super bem, de repente começou a ter umas tosses estranhas e em uma semana morreu. E a outra foi a Tt, uma filhotinho que peguei da rua: ela estava ótima, super espertinha, mas de um dia para outro ela ficou meio apática, porém ficava super acordada quando oferecia leite ou outro quitute. Mas depois de um dia ela morreu.

Enfim, voltando ao assunto. Fiz um apanhado no pais dos burros da atualidade (vulgo Google).

A doença é transmitida de um cão contaminado para um cão sadio através do carrapato. O principal vetor é o carrapato.

Os sintomas apresentados por um animal infectado dependem da reação do organismo à infecção. A Erliquiose pode ter três fases:

1. Fase aguda: onde o animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se encontre carrapatos.

Febre, falta de apetite, perda de peso e uma certa tristeza podem surgir entre uma e três semanas após a infecção. O cão pode apresentar também sangramento nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades respiratórias. É importante estar sempre atento à saúde do animal. Normalmente o dono só percebe a doença na segunda fase, e assim como outras doenças, o diagnóstico precoce é fundamental para a recuperação.

2. Fase subclínica: pode durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela permanecer por um período maior)
O cachorro não mostra nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos, cegueira, etc. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença.

3. Fase crônica: 
Os sintomas são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível e dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão, pequenas hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir outras infecções. A doença começa a assumir características de uma doença auto-imune, comprometendo o sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarreias, problemas de pele etc. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia. 

HUMMMMMM...Que bonito esse texto né? Bem detalhado, explicando todas as fases, né? Só que saber de tudo isso não é muito prático, nunca conseguiríamos diagnosticar a doença pelas fases, a verdade é que é bem mais difícil do que parece. Então irei simplificar: Os sintomas mais comuns são hemorragias, febre, emagrecimento, falta de apetite com perda de peso, mucosas pálidas, apatia, pode haver secreção ocular e nasal. Se seu cachorro apresentou qualquer um desses sintomas ou está diferente do normal, procure um médico para que seja realizado os exames necessários. Infelizmente não existe plano de saúde para animais de estimação, então é preciso colocar a mão no bolso e garantir a saúde de seu amigo!


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